Oh tempo, marrento, que insistes em passar
Se estamos com pressa, tu vives sem pressa
Se somos escravos da noite, tu trazes o açoite para nos torturar.
Oh tempo, marrento, açoite a torturar
a alma dos apaixonados, que estão separados
Esperando, sonhando, acalentando, a hora de se encontrar.
Oh tempo, marrento, que fazes a hora do encontro chegar
Dissipam-se as tristezas, exaltam-se as belezas
Inspiras paixões e fazes um coração palpitar
Oh tempo, marrento, que fazes um coração palpitar
Confidenciam-se segredos, acabam-se os medos
Encontram-se as metades, o amor, a felicidade, e o tempo insiste em passar.
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