Posto uma poesia que me foi enviada por uma amiga amada. Com palavras simples e grafia bem cuidada, consegue nos passar como pode ser bela uma MADRUGADA.
Nos olhos da vida, uma história perdida.
Nas sombras da noite, um Cavalo, um açoite.
Nos braços do mundo, sou eu a deitar.
As linhas da estrada, sou eu a cruzar.
Assim como um ser de luz, sou eu a dançar... Por entre as matas e os vales, por entre os
rios e o mar...
Sou brisa feita de leve, num sopro breve de ar!
E como um caminho oscilante que ao longe se vê pairar, sou um cometa ondulante,
que passa; por um percurso estelar!
E nas mãos feitas do tempo, que vêm, passam e tornam a passar...
existe algo real e perfeito nos anos, a elas calejar!
Sendo tudo vida e morte, sendo semente, crescente e corte... Sou o Machado que mata e a
Mão que vai plantar!
Por fim ao chegar ao fundo, descobrindo muito do mundo, sou eco profundo, a todos ecoar...
Nada me valeu tanto, como aprender a Amar!
De autoria de uma grande amiga, Rebeca!
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