Final desta semana tivemos, em uma escola do Rio de Janeiro, um atentado cruel contra vidas inocentes.
Inocentes em todos os sentidos. Inocentes pois não tinham culpa alguma e também porque eram crianças, com um futuro, brilhante ou não, pela frente. Uns poderiam passar pela vida como meros coadjuvantes, outros poderiam, talvez, sobressair-se aos olhos da sociedade. Poderiam, pois em um fatídico dia, entrou pelos portões da escola uma pessoa desequilibrada emocionalmente e, covardemente, disparou à queima-roupa contra os alunos desprotegidos. Coincidentemente ou não, matou mais meninas que meninos. A pergunta que não quer calar é a seguinte: O que passa pela cabeça de uma pessoa desequilibrada a ponto de cometer um absurdo desses? O maior patrimônio que um ser humano possui é a vida; não sendo permitido a ninguém, absolutamente ninguém, a não ser o próprio criador, tirá-la, subtraí-la. A interrupção de uma vida por motivos fúteis, como foi neste caso, não é natural, não é aceitável, não vem de Deus. Não posso me apofundar nas razões, se é que existem, que levaram este cidadão a cometer este ato cabal, esta chacina com requintes de crueldade pois não deu às vítimas o direito à defesa. Isto demonstra que a vida humana está sendo tratada com pouco ou nenhum respeito. E a culpa é de quem? Da sociedade que está com valores deturpados? Do governo em que uma minoria dominante, tenta tirar proveito de tudo? Do sistema, que em certos casos, usa o que devia proibir? De Deus, que segundo os céticos, esqueceu de olhar pelo seu rebanho? Estas são as perguntas que eu me faço, sempre! Porém eu desconheço as respostas, mas de uma coisa tenho certeza: se houvesse mais amor em tudo que se faz, em tudo que se vive, em tudo que se pensa, estas perguntas não estariam sendo feitas. A sociedade não estaria com seus valores deturpados; os governantes, em sua totalidade, não ousariam tirar proveito sobre seus iguais e, principalmente, patrões enquanto exercessem o cargo a eles conferidos; o sistema funcionaria em harmonia e os homens veriam que Deus nunca esqueceu de olhar pelo seu rebanho. Então, queridos amigos, vivamos e exerçamos o Amor. Que assim seja!
Ninguém é capaz de explicar uma fatalidade como essa, porém, nos deixa claro uma triste realidade: as nossas escolas estão vulneráveis e predispostas à visitas inesperadas e indesejadas...
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