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Devaneios, Divagações e Variantes de vários temas é uma forma de ver um mundo caótico sob um olhar romântico. Um espaço para refletir e tentar ver a vida sob outro prisma. Vamos tentar construir juntos este espaço!
sexta-feira, 12 de abril de 2013
A RELAÇÃO DE DEUS E O PECADO.
Sempre quando falamos em pecado, lembramos de coisas ruins, do afastamento de Deus, da agressão à moral e aos bons costumes, da cessação do envio das graças divinas, enfim, dizemos que o pecado é criação do diabo e que Deus abomina o que é mal. Mentira. Deus é o único criador de todas as coisas visíveis e invisíveis, portanto, o pecado é criação divina. Assim como o próprio mal e também o diabo. A concepção que o bem vem de Deus e o pecado vem da influência maligna não é totalmente verdadeira. Pode até ser influência maligna, mas tem a conivência de Deus. Deus criou o bem e tudo relacionado a ele, mas também criou o mal e tudo relacionado a ele. E o pecador agrada a Deus, porque existe um dispositivo chamado perdão. Todo o pecador, um dia arrepender-se-á dos pecados e pedirá perdão. E nesse momento, o momento do perdão, é onde ficamos mais frágeis e onde Deus nos pega no colo e nos abraça, nos dá carinho e fica orgulhoso por ter criado o pecado; porque sem o pecado, não haveria o perdão, e sem o perdão os filhos mais "rebeldes" não retornariam à casa paterna. E o que seria de Deus, se todos fossemos bons e nunca pecássemos? Talvez Ele não precisasse existir! Então, com essa conotação, o pecado passa a ser crucial! E a própria Bíblia nos mostra isso na parábola do filho pródigo, onde o pai ficou mais feliz ao recuperar um filho perdido, em ouvir desse filho que esbanjara os bens, um - pai me perdoe porque pequei -, do que em conservar o filho "bom", o filho que sempre esteve com ele. Porque o filho bom já estava bem, precisava menos do pai, e, mesmo assim, cometeu dois grandes pecados sem se dar conta, a soberba e a inveja, porque ele se achou o bom, o direito e sentiu inveja quando o pai mandou matar o bezerro mais gordo para a festa; agora o filho pecador não; este devia ser recuperado, ele precisava mais do pai e ele foi humilde para reconhecer o erro. Então quando associamos o pecado ao diabo, não devemos esquecer que Deus não quer a morte do pecador, mas sim, que se arrependa e volte à casa do Pai. Também está escrito que há uma grande festa dos anjos de Deus quando um pecador se converte, ou se arrepende, pede perdão. Também sabemos que Cristo veio para os pecadores. Cristo não veio só para os bons, Cristo veio, essencialmente, para os pecadores. Ele curou leprosos, ele salvou prostitutas do apedrejamento, ele sempre tinha a companhia dos pecadores, seus discípulos foram pescadores, ou seja, homens como qualquer um de nós, fortes em algumas coisas, mas fracos no pecado! Vejamos alguns pecados dos apóstolos. Mentira, medo, traição, descrença, soberba. Mas mesmo assim Jesus os escolheu e fez do mais pecador de todos, Pedro, o seu substituto na Terra. Então queridos irmãos, creiamos que o pecado vem, sim, de Deus e foi criado por Deus para que possamos sempre estar mais ligados a Ele; para que possamos conversar diretamente com Ele; possamos pedir perdão por sermos tão fracos e, podemos ter certeza, que Ele nos abraça, nos pega pela mão como quem diz: Você é meu filho predileto e eu te amo muito. Não quero com isso incentivar o pecado, mas, ao contrário, incentivar o exercício do perdão! E, já exercito o meu, pedindo perdão a todos aqueles que um dia eu causei algum mal, como também perdoo a todos os que me fizeram. E que a paz esteja com todos. Amém!
segunda-feira, 1 de abril de 2013
A TAL FELICIDADE
Aonde poderias estar?
Todos os dias te procuro
Aonde irei te encontrar
Longe de mim, no futuro?
Fujo de ti toda hora
Eu não desejo, mas fujo
Louco como outrora
Insanamente eu surjo
Correndo como um menino
Indomável senhor do destino
Do teu colo eu sinto vontade
Andamos então de mãos dadas
Descalços, com os pés na estrada
Eu e você, Dona Felicidade
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