AS (BENDITAS OU MALDITAS) PALAVRAS

Cuidado com o que dizes, porque as palavras têm força! A palavra ajuda, atrapalha, cura, fere, estraçalha. Lembre-se das coisas que não voltam mais. O tempo perdido, a bala atirada, a pedra lançada e a palavra proferida.

Ah essas benditas palavras!
Têm poder de curar a alma ou de ferir profundo.
Podem trazer a calma e podem mudar o mundo
Podem transformar uma amizade em amor.
Podem mudar a alegria em dor.

Ah essas benditas palavras!
Podem parecer estranhas.
Talvez tenham intenções tacanhas.
Conseguem realizar façanhas
Ou quem sabe tecer artimanhas.

Ah essas benditas palavras!
Podem fazer amigos,
Afastar perigos.
Tornar novo o que era antigo.
E podem até unir você comigo.

Mas são só benditas palavras!
Expressam sentimentos,
Alegrias, dores, lamentos
Emoções, Reações, Ressentimentos
E eu sendo poeta posso rimá-las a qualquer momento.

Mas essas benditas palavras
Se ditas sem vontade,
Sem ações de verdade
Deixarão a marca indelével da saudade
Perder-se-ão pela eternidade!
E terão sido apenas palavras.

SIMPLESMENTE SAUDADE

Sabemos  Senhora        Saudade
Abrigas    Antigos         Amores
Um rosto, Uma cor,      Uma cidade
Destinos,  Delírios,        Dores
Afloras     Antiga           Amizade
Dissipas    Dúvidas,       Dissabores
És eterna,  És moderna, És saudade

E RESSUSCITOU

O Filho de Deus
tanto nos amou
que se entregou
por nós irmãos seus

E se humilhou
muito padeceu
mas os teus e os meus
pecados limpou

Na cruz padeceu
O Nosso Senhor
mas foi por amor
que Ele morreu

Mas Ressuscitou
A morte venceu
O Filho de Deus
Ao céu se elevou

Eis que anunciou
o anjo que a nós desceu
Que o Cordeiro de Deus
Em Glórias voltou

E o Filho de Deus
do pecado salvou
Ele nos resgatou
Fez como prometeu

E se sou o que sou
Quem a vida me deu
Foi o Filho de Deus
que por mim se doou.

MEUS TEMPOS DE CRIANÇA

Ainda trago na memória
Os meus tempos de criança
São partes de uma história
Que carrego como herança

Como é doce essa lembrança
Ah que época de glória
Os meus tempos de criança
Ainda trago na memória

E esse tempo tão bonito
Os anos não trazem mais
Foi lindo, puro e bendito
Uma época de amor e paz

Pena ter ficado para trás
Gostaria que fosse infinito
Mas os anos não trazem mais
Esse tempo tão bonito

Eu queria que a gente pudesse
ser criança como antigamente
Porque será que a gente cresce
e vai perdendo lentamente

Aquele jeito doce e inocente
Que com o tempo a gente esquece
Ser criança como antigamente
Bom seria se a gente pudesse

CURITIBA DOS 320 ANOS

Ah bela Curitiba com teu céu gris
das nuvens, do frio, da neblina
Com tuas manhãs de chuva fina
E tua gente linda e feliz

Ah bela Curitiba do verde dos pinheirais
da rua XV, do bondinho, do pinhão
da uva, do vinho, do quentão
quem te conhece, não esquece jamais.

Ah bela Curitiba do leite quente
do calor ameno, do frio latente
Parabéns pelos teus 320 anos

Recebas estes versos de presente
De quem se orgulha e é contente
Por ser um piá Curitibano.